terça-feira, 26 de abril de 2011

Reconhecimento de Receitas do IASB/FASB em estudo....

Está em fase de discussões finais no IASB/FASB a nova norma para o reconhecimento de receita. A norma faz parte do projeto de convergência entre o FASB e IASB, tendo o nome de Revenue from contracts with customers. No IFRS ela irá substituir a IAS 18 – Receitas e a IAS 11 – Contratos de construção. Os problemas das normas vigentes são:
  • IFRS: Normas muito antigas com pouco guidance, o que as faz de difícil aplicação para transações mais complexas.
  • US GAAP: Muita regulamentação específica para as mais diversas indústrias, o que resultada em inconsistências contábeis
A norma visa melhorar o reporte financeiro por meio de um modelo único baseado em princípios claros, servindo como uma robusta estrutura conceitual sobre receita. Esta também almeja aprimorar a comparabilidade entre as empresas e os mercados.

Via IFRS Brasil. Continue lendo aqui

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Relatório do IASB e FASB de progressos substanciais para a realização do programa de convergência

O IASB e FASB publicaram hoje um relatório sobre o seu trabalho conjunto para melhorar o IFRS e GAAP’s americanos para trazer a sua convergência. O relatório fornece detalhes sobre o cronograma para a conclusão dos restantes projetos, e está disponível para download no site do IASB e do FASB.

Para mais detalhes clique aqui

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Processo de convergência entre IASB e FASB adiado

Os chefes do FASB e IASB anunciaram que vai levar "alguns meses adicionais" além de sua data limite de junho para concluir os projetos prioritários de convergência sobre o reconhecimento de receitas, leasing, instrumentos financeiros e seguros. Este é um desenvolvimento razoável esperado pela maioria dos usuários. 

Continue lendo Aqui (IFRS Convergence Projects Delayed) ... 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brics batem o pé sobre questão do comércio global

RAY COLITT E BEN BLANCHARD - REUTERS
SANYA, CHINA - Ministros do Comércio das cinco nações do Brics reunidos nesta quarta-feira não deram sinais de estar prontos para fazer concessões que rompam o impasse de décadas nas conversas sobre a liberalização do comércio global.


A Rodada Doha de negociações, conduzida sob o respaldo da Organização Mundial do Comércio (OMC), fez poucos avanços após chegar à iminência de um acordo em 2008.

Entre as principais razões do fracasso na ocasião estiveram a recusa dos Estados Unidos e outros países ricos de reduzir ainda mais os subsídios agrícolas, e a rejeição das nações em desenvolvimento, lideradas pela Índia, a aumentar o acesso do Ocidente a seus mercados de bens e serviços.

Reunindo-se na véspera de uma cúpula dos Brics na ilha chinesa de Hainan, os ministros do comércio de Brasil, Rússia, Índia, China e o novo membro África do Sul soaram pessimistas com as perspectivas das conversas.

"O delicado equilíbrio de trocas alcançado em mais de 10 anos de negociações e contido no texto de esboço de julho de 2008 corre o risco de entrar em desordem", disseram os ministros em um comunicado à mídia.

Líderes do G20, que inclui nações avançadas e economias em desenvolvimento, declararam em novembro haver uma janela de oportunidade curta em 2011 para finalizar a rodada. Uma série de membros-chave da OMC, incluindo os EUA e a França, tem eleições em 2012.

Os Estados Unidos disseram no mês passado que as grandes economias emergentes precisam adquirir a coragem política de abrir seus mercados. Mas, ao endossar o projeto de acordo de 2008, os Brics deram a entender que cabe ao Ocidente o ônus de ceder.

"Os ministros continuam dispostos a concluir a rodada com base nas modalidades do rascunho", declararam no rascunho da declaração.

COOPERAÇÃO

O Ministério do Comércio da China disse que o encontro também clamou por uma melhor coordenação global das políticas econômicas para blindar a recuperação mundial e alcançar um crescimento robusto e equilibrado.

O poder econômico dos Brics está crescendo à medida que o mundo desenvolvido luta para abater suas dívidas, e os cinco países começam a operar como um bloco único no G20, fornecendo um contraponto aos Estados Unidos e outras potências tradicionais.

Os cinco Brics representaram pouco menos de 18 por cento dos 62 bilhões de dólares da economia global em 2010, embora o PIB da China tenha sido maior do que os outros quatro membros somados.

Como parte do esforço para fortalecer o comércio e o investimento entre si, os líderes devem assinar na quinta-feira um acordo para ampliar as linhas de crédito mútuas não mais em dólares, mas nas moedas locais dos Brics, de acordo com relatos da mídia indiana.

"Para o crescimento e o desenvolvimento futuros, os países Brics precisam fortalecer o comércio entre si", afirmou Lin Yueqin, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais em Pequim.

Lin observou que o comércio entre a China e a Rússia, por exemplo, ficou abaixo dos 60 bilhões de dólares por ano, uma fração dos 200 bilhões de dólares nas trocas entre China e Coreia do Sul.

Ele disse que a cúpula, que realiza sua terceira reunião anual, tem um longo caminho a trilhar antes de poder se equiparar o G7, grupo de economias desenvolvidas.

"Os Brics são mais um símbolo de cooperação do que um grupo de ação conjunta. Mas, como todo o resto, sem um começo humilde não se pode ter um grande futuro," disse Lin.

(Reportagem adicional de Zhou Xin e Alexei Anishchuk)

Via Estadão

CPA lança curso/certificação em IFRS

Já é de conhecimento de todos os esforços para a convergência entre o USGAAP e as IFRS. A AICPA, a associação dos contadores públicos americana, lançou recentemente um curso / certificação em IFRS a fim de promover o conhecimento das normas internacionais, chamado IFRS Certificate Program.
Este curso compreende 25 módulos de estudo em ambiente on line e ao final destes o aluno (CPA) recebe o certificado que equivale a 42 horas de estudos nos requisitos de educação continuada dos contadores públicos estadounidenses. Quem não é CPA também pode prestar (inclusive, nós, brasileiros).
Notícia ruim: PREÇO. O curso para uma CPA registrado é de US$ 1.150,00 e para um não CPA de US$ 1.695,00.
Informações do site da AICPA:
The IFRS Certificate Program includes a comprehensive, integrated curriculum of 25 online self-study courses. Developed by subject matter experts from around the world, this scenario-based series of courses use multimedia elements such as audio, video and interactive exercises and case studies to guide you through the concepts under each area of IFRS.
Participants who successfully complete all courses in the curriculum will receive either a Certificate of Educational Achievement and approximately 42 hours of continuing education credit (for CPAs) or an Award of Educational Achievement (for non-CPAs).
However, the AICPA’s IFRS Certificate Program is much more than a collection of IFRS courses. As a program participant, you will receive a variety of benefits with your enrollment, including:
  • eIFRS ONLINE SUBSCRIPTION — a complimentary subscription to eIFRS, an online set of resources maintained by the IFRS Foundation, featuring all original standards, additional research and training materials, and advanced electronic search capabilities
  • PODCASTS — special access to other AICPA IFRS resources, including a library of podcasts and archived recordings of quarterly webcasts with experienced IFRS practitioners
  • SPECIAL DISCOUNTS on other AICPA IFRS publications, webcasts and conferences
WHO WILL BENEFIT?
CPAs, Accountants and Financial Reporting Professionals working in:
  • Multinational organizations
  • U.S.-based subsidiaries of foreign parent corporations
  • U.S.-based parent companies with international subsidiaries that have adopted IFRS
  • Public companies
  • Large private companies
  • Public practice who serve public or international companies with audit, preparation, or advisory service
Our program will give you the skills in international accounting standards that are necessary in today’s global business environment. Distinguish yourself among current and potential clients and employers with a measurable standard of competence in IFRS and enjoy expanded career opportunities as the momentum to permit or require IFRS continues to spread around the world.
Objectives:
  • Obtain a basic proficiency in International Financial Reporting Standards (IFRS) necessary in a global environment
  • Acquire a broad overview of key IFRS definitions and concepts
  • Be introduced to the fundamental application of IFRS across a range of accounting topics
Prerequisites: None required. It is recommended that you complete the AICPA courseAre you Ready for IFRS? Moving Beyond the Basics or have equivalent knowledge and experience prior to enrollment.
Maiores informações no site da AICPA: http://www.cpa2biz.com/AST/Main/CPA2BIZ_Primary/InternationalAccounting/PRDOVR~PC-159770/PC-159770.jsp

Via IFRS Brasil

terça-feira, 5 de abril de 2011

O tratamento de ativos intangíveis: uma pequena comparação entre o Full IFRS e as IFRS para Pequenas e Médias Empresas

Hoje vamos falar um pouco sobre os ativos intangíveis sob a perspectiva das normas IFRS completas e as para pequenas e médias empresas
A seção de PMEs sobre intangível é uma das que mais contém diferenças para as normas completas IAS 38. 
No geral os conceitos são aplicados igualmente. Más há algumas facilidades/exceções para as PMES. 
I) Para as PMEs todos os ativos intangíveis devem ter vida útil finita, diferentemente das Full IFRS, onde vemos a presença de ativos intangíveis de vida útil indefinida, que não são amortizados, mas testados para impairment. Mas surge um questionamento: e se uma PME ao avaliar seus ativos intangíveis não conseguir definir com confiabilidade a vida útil do respectivo elemento? A norma para PME diz que ela deve presumir uma vida útil de 10 anos. 
II) Assim sendo, todos os ativos intangíveis são amortizados, inclusive o goodwill. Aí está mais uma diferença, já que nas Full IFRS o goodwill não é amortizado, apenas testados para impairment, enquanto para as PMEs ele é amortizado e testado para impairment. 
III) Outro ponto de diferença corresponde a ativação de gastos com desenvolvimento que de acordo com as Full IFRS é permitida, se atendidas algumas condições. Já para as pequenas e médias empresas, não há a possibilidade da capitalização. O gasto deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. 
IV) O valor residual, a vida útil e o método de amortização necessitam ser revistos apenas quando existir uma indicação de alteração, não precisando ser revistos no mínimo anualmente como ensinado pela IAS 38 – Ativos Intangíveis. 
V) Sobre as perdas por impairment de ativos intangíveis, o respectivo pronunciamento exemplifica com uma lista de eventos que podem ser considerados triggers. Visa como toda a norma de PME, “facilitar” a vida destas empresas.
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