segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Lançamento na primeira "Bolsa Verde" no Brasil


Será lançada hoje a primeira "bolsa verde" para comercialização de ativos ambientais no mercado futuro. A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) entrará em operação com cerca de 100 ofertas de títulos de florestas excedentes em propriedades rurais do país.



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Nova bolsa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bolsas chinesas de Hong Kong, Xangai e Shenzen formam joint venture

HONG KONG - As bolsas chinesas de Hong Kong, Xangai e Shenzhen anunciaram hoje uma joint venture para elevar a competitividade em um momento de significativa volatilidade no mercado de capitais.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

IASB e FASB concordaram sobre um padrão para o leasing

O International Accounting Standards Board (IASB) e o Financial Accounting Standards Board (FASB) concordaram hoje em uma abordagem para a contabilização do leasing, como parte de um projeto de revisão do  International Financial Reporting Standards (IFRS) e os EUA Geralmente Aceitos de Contabilidade princípios (GAAP dos EUA).

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Ágio pago pela Claro e Vivo

A Claro e a Vivo arremataram hoje as duas primeiras licenças nacionais da quarta geração da telefonia celular (4G), as mais valorizadas da licitação. Além da cobertura nacional, estas outorgas terão capacidade disponível de 20 MHz.
Com o lance de R$ 844,519 milhões, a Claro arrematou a primeira. Este lance resultou em um ágio de 34% sobre o preço mínimo (R$ 630,191 milhões). A Vivo levou a segunda licença por R$ 1,050 bilhão, o que representou um ágio de 66,6% sobre o preço mínimo (R$ 630,191 milhões).
Oi e TIM arrecadaram as outras duas outorgas, de 10 MHZ, com ágio menor. A Oi irá desembolsar R$ 330,8 milhões (ágio de 5% sobre o mínimo de R$ 315, 10). Já a TIM venceu com lance de R$ 340 milhões (ágio de 7,9% sobre o mesmo preço mínimo)
Como não houve interessados no primeiro lote (Lote 1), envolvendo a faixa de 450 megahertz (MHz), a Claro receberá obrigações de oferecer serviços de telefonia e internet na zona rural em toda a região Norte, nos Estados de Maranhão, Bahia e São Paulo – esse último somente com cobertura em áreas com o DDD 11 e 12.
A Vivo deverá oferecer serviços de telefonia e internet na zona rural em Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Ceará Piauí, Minas Gerais e demais áreas do interior de São Paulo.
Caberá à Oi atender com serviços de telefonia e internet na zona rural na região Centro-Oeste e no Estado do Rio Grande do Norte. A TIM terá a obrigação de fornecer serviços de telefonia e internet na zona rural dos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Padrão sobre o Leasing

O FASB e o IASB estão concluindo o projeto de normas para leasing. Recentemente foi divulgado que ambos devem fazer a votação da proposta no próximo mês, entre os dias 12 a 14 de junho. Ao contrário do que seria previsto, não existe um consenso quanto a proposta e por isto serão submetidos à votação a Abordagem A e a Abordagem D.

De qualquer forma, as abordagens devem ser aplicadas para as operações de leasing com mais de 12 meses.

Pela notícia do Journal of Accountancy, a Abordagem A contabiliza como ativo pelo custo, reduzindo da amortização. O valor levado a resultado será decrescente ao longo do tempo. O bem arrendado é considerado como um “direito de uso de um ativo”. Na Abordagem D o locatário aloca os pagamentos do arrendamento de maneira uniforme no tempo. A primeira abordagem parece contar com mais simpatia entre os membros das entidades, mas não está descartada a possibilidade do uso de mais de uma possibilidade. Ou que uma abordagem seja usada num setor e outra noutro setor.

A perspectiva de votação da regra já despertou reação política. Nos Estados Unidos, sessenta legisladores assinaram uma carta solicitando que o FASB faça um estudo sobre os efeitos da decisão antes da adoção da norma definitiva.

A norma de leasing já possui uma história de seis anos. Uma curiosidade sobre a denominação “Abordagem D”: existiam anteriormente duas outras possibilidades de tratamento contábil, que já foram descartadas.

Via Contabilidade Financeira

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tributação e a Convergência no Brasil: RTT

Via Contabilidade Financeira...

A adoção das normas internacionais de contabilidade no Brasil fez com que a Receita Federal adotasse o Regime Tributário de Transição (RTT). O RTT foi criado após a Lei 11 638 e tinha por finalidade reduzir o impacto fiscal da mudança contábil.

Para substituir o RTT, a Receita Federal está desenvolvendo uma versão do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), segundo noticiou a Revista Capital Aberto (Fisco retoma projeto de tributação a partir dos balanços, 12 de maio de 2012, Yuki Yokoi). Neste novo LALUR a Receita despreza, para fins fiscais, "normas contábeis baseadas em critérios qualitativos". Isto incluiria o ajuste a valor justo, os ativos biológicos e, talvez, o ajuste a valor presente.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sobre o intangível...

Um tema interessante, é a contabilização que se refere a marcas e patentes, ainda mais no que tange a sua mensuração, como temática da convergência.
Segue uma matéria interessante....

Via Contabilidade Financeira

A revista Isto É Dinheiro apresenta a relação das marcas mais valiosas do Brasil (As marcas mais valiosas do Brasil em 2012, 28 de abril de 2012, Ralphe MANZONI Jr.). Segundo o texto, o desempenho de 2012 mostra:

 O valor das maiores marcas brasileiras caiu em 23% em 2012 em razão dos problemas externos e do comportamento da bolsa.

 A valorização em dólar é de 35% desde 2009.

 A maior empresa brasileira também foi considerada, pela terceira vez, a marca mais valiosa do Brasil, com um valor de 10,5 bilhões de dólares em 2011. A segunda marca é do Bradesco (6,7 bilhões), seguido do Itaú (6,6 bilhões), Skol (4,7 bilhões) e Banco do Brasil (4,6 bilhões).

 Pela primeira vez foi realizada uma análise por produtos, sendo que três delas estão entre as mais bem classificadas (Skol, Brahma e Antarctica).

 A pesquisa também mediu a contribuição da marca para o desempenho das vendas. Ou seja, quanto uma empresa perde de vendas se não tivesse uma grife conhecida. A marca mais poderosa neste quesito é a Omo, seguido da Coca-Cola, Trident, Johnie Walker e Bohemia.

A metodologia apresenta pela revista mostra que o valor final depende, e muito, do comportamento do mercado acionário. Assim, se uma empresa apresenta grande variação na cotação das suas ações, isto representaria uma aproximação de valoração da marca.

Toda metodologia de mensuração de valor de marca é bastante questionável. Em geral as marcas não são negociadas de maneira separada da empresa. Somente quando isto acontece é possível estabelecer uma base adequada para mensuração deste valor. Além disto, a própria redação da metodologia é imprecisa e confusa o suficiente para evitar uma crítica mais profunda. (o texto da metodologia fala em valor de mercado das ações e compara com os intangíveis da empresa. Provavelmente o foco é o valor do empreendimento, somando o valor da dívida também)

Outro aspecto que seria importante verificar e confrontar o valor da marca com o gasto com publicidade. A marca Petrobras possui um valor de 10 bilhões e a empresa gasta 400 milhões de reais em publicidade.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Conheça dez profissões em alta no mercado de trabalho

Um detalhe especial para a sexta colocada...

 

Com economia aquecida, empresas brasileiras estão buscando mão de obra qualificada e, para isso, pagando melhor

Início do conteúdoLuís Guilherme Barrucho, da BBC SÃO PAULO - Confiantes no vigor da economia brasileira, empresas locais e multinacionais com filiais no Brasil preveem contratar mais profissionais nos próximos anos, aumentando, para isso, as exigências de qualificação da mão de obra.
O otimismo dos empregadores resultou também em uma crescente formalização na relação com os trabalhadores. Dados do último Censo, divulgados na semana passada pelo IBGE, revelam que 63,9% da população ocupada tinha carteira assinada em 2010, contra 54,8%, em 2000.
Segundo um relatório divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em fevereiro desse ano, a expectativa de contratação para os próximos anos permanecerá aquecida.
Intitulada Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020, a pesquisa ouviu de 402 empresas brasileiras - que, juntas, empregam 2,2 milhões de pessoas - quais setores demandarão mais profissionais nos próximos anos.
De acordo com o estudo, quem deve liderar as contratações no país é a área da engenharia, além do segmento comercial - este último um dos principais empregadores de uma economia que caminha cada vez mais em direção ao setor de serviços, dizem especialistas.
"Depois de 'arrumar a casa' em 2011, ou seja, organizar suas finanças, as empresas estão buscando entregar resultados neste ano. Isso significa maximizar os lucros, algo que se reflete no perfil das contratações", diz Paulo Pontes, presidente da filial brasileira da Michael Page, uma das principais agências de recrutamento de executivos de média e alta gerência do país.
Para isso, as companhias brasileiras estão elevando suas exigências. Segundo o relatório da Firjan, 69,1% das empresas ouvidas requerem, no mínimo, algum tipo de pós-graduação para profissionais de nível superior. Já para mais da metade delas, o diploma universitário é indispensável, inclusive, para profissionais de nível médio/técnico.
Marcando as celebrações do Dia do Trabalho neste 1º de Maio, a BBC Brasil entrevistou especialistas para descobrir dez profissões que devem permanecer "aquecidas" nos próximos anos. Confira a lista:
1) Engenheiro de Petróleo
Quanto ganha (em média): R$ 14.000
O que faz: É responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, buscando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou 'alma' própria - e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universidades do país.
2) Engenheiro de mobilidade
Quanto ganha (em média): R$ 12.000
O que faz: Supervisiona grandes obras de infra-estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse profissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
3) Engenheiro ambiental e sanitário
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000
O que faz: Concebe e executa projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por grandes empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.
4) Médico do Trabalho
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000
O que faz: Trata-se de um ramo da medicina especializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capacidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos funcionários para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas.
5) Gerente de Recursos Humanos
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 14.000
O que faz: É responsável por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos antigos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.
6) Controller
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000
O que faz: Analisa e interpreta as informações contábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utilizando, para isso, conhecimentos avançados de administração. Atua no "centro nervoso" da companhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.
7) Advogado de contratos
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000
O que faz: Analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.
8) Gerente comercial/vendas
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000
O que faz: É responsável pelo planejamento e controle das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhecimentos avançados de administração e marketing.
9) Biotecnologistas
Quanto ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000
O que faz: Pesquisa a criação, melhoria e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.
10) Técnico em Sistemas de Informação
Quanto ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000
O que faz: Profissional de nível médio, é responsável por criar e analisar os sistemas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia.

 

 Via Estadão.com

quinta-feira, 26 de abril de 2012

País precisa de contadores

Via Prof. Lino Martins...
 
A partir da adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, os International Financial Reporting Standards (IFRS), em 2009, ocorreu uma grande transformação …
Zulmira Felicio

A partir da adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, os International Financial Reporting Standards (IFRS), em 2009, ocorreu uma grande transformação no mercado de auditoria e consultoria do Brasil.
Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções, estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/2007, conhecida como a Nova Lei das S.A., cujo objetivo principal é harmonizar as regras brasileiras com as implementadas no mercado europeu. Com isso, chegou a vez de as pequenas e médias empresas se adaptarem às normas internacionais.
A aplicação dos International Financial Reporting Standards elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas, e a conversão das normas internacionais de relatórios financeiros permitiu às companhias pequenas e médias remodelar os negócios com índices reais de desempenho. Além disso, nos últimos anos surgiram novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, o Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins, que tomam muito tempo dos profissionais ou exigem a contratação de outros especialistas no assunto.

Queda
Mas ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: “Onde estão os contadores especializados?”
Neste sentido, a situação não fica muito diferente quando pensamos apenas no Estado de São Paulo. São 133.848 profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Há 19.739 organizações contábeis, das quais 9.257 são constituídas por empresários ou escritório individual, e temos um saldo de 10.482 sociedades. Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador.
“Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente duas mil vagas para Ciências Contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao fim do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Deste total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720. Como desde 2011 o setor adota o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano”, analisa o diretor da BDO RCS.
Deste total, mesmo que aprovadas, nem todas as pessoas terão o CRC ou o conhecimento pleno das normas dos IFRS. “Não é possível saber ao certo quantos profissionais habilitados ingressam no mercado, mas certamente é um número insuficiente para atender à demanda que não para de crescer nos escritórios contábeis, nas empresas de auditoria e consultoria e nos milhares de empresas que possuem contabilidade interna”, diz Amano.

Impactos
Segundo Amano, as mudanças dos IFRS viraram do avesso a rotina dos contadores brasileiros, uma vez que as regras eram bem diferentes das aplicadas no mercado nacional. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei n. 1.638/2007, -que atualizou a Nova Lei das S.A.- e dizem respeito principalmente às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade brasileira pudesse estar de acordo com os IFRS, foram introduzidos também novos conceitos na legislação societária do País. “Um dos maiores desafios que enfrentamos foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos deles, especialmente os que lidam com pequenas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resistência em se adequar às normas dos IFRS, pois elas alteram a forma de lançamento contábil que o contador estava acostumado a fazer com base na legislação tributária.”
A Lei n. 11.638/2007 entrou em vigor no primeiro dia de 2008, estendendo-as às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações.

Fonte: DCI

terça-feira, 24 de abril de 2012

Educação financeira poderá ser obrigatória nas escolas do Rio

Fonte: Globo.com


RIO — Alunos do Ensino Médio das escolas estaduais poderão em breve aprender em sala de aula como planejar os gastos do dia a dia, poupar e escolher a melhor opção de investimento, entre outras lições de finanças pessoais. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou um projeto de lei que prevê a inclusão da educação financeira no currículo — como complementação — dos colégios do estado. O governador Sérgio Cabral tem até esta terça-feira para aprovar ou vetar a nova lei.
“São conhecimentos necessários ao exercício de qualquer profissão e também ao bom desempenho da vida doméstica”, justificou o deputado José Luiz Nanci (PPS) no texto de apresentação do projeto.
A matéria, que desenvolverá os princípios de planejamento, gerenciamento, avaliação e controle da economia pessoal e familiar, terá o conteúdo elaborado pela Secretaria de Estado de Educação. O tema será desenvolvido por meio de palestras, atividades interdisciplinares, leitura e interpretação de textos, conforme a proposta.
Segundo o consultor e professor de educação financeira Marcos Crivelaro, se passar a valer, a nova prática nas escolas poderá ajudar a formar consumidores mais preparados e exigentes:
— Se os professores conseguirem tornar o tema interessante e atrelar o assunto à realidade dos alunos, será uma boa iniciativa. Já se sabe que não são as grandes compras que comprometem o orçamento das famílias. Em muitas situações, é o cafezinho de todo dia, as pequenas compras. Portanto, é importante que o jovem aprenda a planejar. E isso vale, por exemplo, para a aposentadoria. Como tem o tempo a seu favor, um adolescente já pode começar a cuidar da vida financeira a partir dos 16 anos — indica Crivelaro.
A economista Cristina Martinussi também destaca a associação da prática com a teoria para que um projeto de educação financeira tenha bons resultados:
— Consciência e planejamento são fundamentais para o consumidor analisar, por exemplo, um contrato de crédito e evitar o superendividamento. É importante que um programa de educação financeira inclua atividades práticas, como a criação de planilhas para organizar o orçamento doméstico. E também explicações sobre as ferramentas do mercado, esclarecer como funcionam empréstimo consignado, cheque especial, cartão... — diz a assessora técnica do Procon-SP, que organiza mensalmente palestras gratuitas sobre o tema.
Mau uso do crédito não está relacionado ao nível de instrução
Mas alunos do Ensino Médio, ainda adolescentes, estão suficientemente preparados para compreender temas considerados “espinhosos”, como matemática financeira e juros compostos? Para a professora de finanças Sheila Maia, da ESPM-RJ, o projeto pode dar certo, pois incentivará os jovens a falar sobre dinheiro com a família, algo ainda pouco comum na sociedade brasileira:
— As pessoas podem estudar uma vida inteira e não se instruírem financeiramente, ou não terem instrução nenhuma e apresentarem uma boa administração com o seu dinheiro. O mau uso do crédito não está relacionado ao nível de instrução, mas sim à compreensão daquilo que é relevante. O segredo para ter controle financeiro não é saber o quanto você ganha, mas o quanto gasta. Por isso é tão importante sentar com a família e organizar o orçamento — afirma.
Mestre em economia, Sheila Maia considera a informação a respeito dos juros que incidem sobre todos os produtos como uma das principais noções de economia a serem transmitidas aos alunos. Ao pesquisar o comportamento do consumidor inadimplente, a professora concluiu que, além de não estarem acostumados a planejar o futuro após décadas de inflação alta, os brasileiros ainda confundem as compras necessárias com as supérfluas:
— Diferenciar o que é necessidade do que é desejo é fundamental quando se quer ser um consumidor consciente. Não há problema em comprar algo apenas para satisfazer uma vontade. Só não se pode pagar juros para saciar esse desejo — destaca a professora.
Nos EUA, alunos desconhecem riscos do cartão de crédito
Mesmo com leis que tornaram mais difícil aos bancos oferecer cartões de crédito para universitários, as dívidas continuam sendo um grande problema nos campi dos Estados Unidos. Um novo estudo aponta que, embora 70% dos graduandos e 96% dos estudantes de pós-graduação tenham cartões, menos de 10% pagam a dívida na íntegra todos os meses e apenas 15% têm alguma idéia de quanto é a taxa de juros.
Os alunos desconhecem os riscos do uso do cartão de crédito e os fundamentos de sua utilização, de acordo com o estudo "Alfabetização Financeira e Cartões de Crédito”, publicado na edição deste mês do “International Journal of Business and Social Science” (Jornal Internacional de Negócios e Ciências Sociais).
“Eles contraem dívidas enormes, sem ter qualquer ideia de quanto estão pagando por esse privilégio. Isso pode parecer apenas outro exemplo de imaturidade dos estudantes, mas não é desculpa, disse à publicação Gail Cunningham, porta-voz da Fundação Nacional de Aconselhamento de Crédito. “O fato de estarem na faculdade indica que eles têm a capacidade de aprender os fundamentos básicos do sucesso financeiro, mas estão optando por não fazer isso.”
Os pesquisadores ouviram 725 estudantes de cinco escolas diferentes e observaram que aqueles que tiveram aulas de direito empresarial ou de ética estavam mais bem informados sobre os custos do cartão de crédito.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/educacao-financeira-podera-ser-obrigatoria-nas-escolas-do-rio-4719980#ixzz1sxVmmdlA
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Morgan Stanley tem prejuízo por perda contábil


19 Abr (Reuters) - O Morgan Stanley amargou perdas durante o primeiro trimestre após uma regra contábil ter custado ao banco 2 bilhões de dólares, mas, excluindo esse item extraordinário, o lucro do banco cresce sob o fortalecimento da gestão de riquezas e corte de custos.
O banco de investimento de registrou uma perda de 119 milhões de dólares, ou 0,06 dólar por ação durante o período, comparado com um lucro de 736 milhões de dólares, ou 0,50 dólar por ação, no mesmo período do ano passado.
A instituição também informou um prejuízo de operações contínuas no primeiro trimestre de 0,05 dólar por ação.
Excluindo o item extraordinário, conhecido como ajuste de avaliação de dívida (DVA, na sigla em inglês), o qual exige que companhias atestem mudanças nos valores de suas dívidas, o Morgan Stanley teria apresentado lucro de 1,4 bilhão de dólares, ou 0,71 dólar por ação.
O resultado seria comparado com o lucro um ano antes de 1,1 bilhão de dólares, ou 0,59 dólar por ação, excluindo o DVA.
(Por Lauren Tara LaCapra)

FMI diz ter levantado US$ 320 bi em novos recursos

Fonte: Reuters

A Suécia disse que forneceria 10 bilhões de dólares e elevou o volume depois para 14,7 bilhões, enquanto a Dinamarca disse que daria 7 bilhões de dólares. A Noruega prometeu 9,3 bilhões de dólares.
O esforço para ampliar os cofres do FMI deve dominar a reunião de autoridades do G20 -grupo formado pelas principais economias do mundo- na quinta e sexta-feira.
Falando na Brookings Institution, Geithner afirmou que os compromissos que já surgiram devem mostrar aos mercados financeiros que o Fundo consegue angariar capital rapidamente quando necessário, perspectiva que deve aliviar o nervosismo relacionado à crise.
ESPERANÇA DE ACORDO
Apesar de a Europa ter ganhado alguns elogios pelas ações que adotou para construir suas próprias defesas visando a conter os problemas relacionados à dívida, o FMI alertou nesta semana que a crise ainda é a maior ameaça à economia mundial.
"A solução das questões na Europa não tem a ver com um firewall, tem a ver com decisões que serão tomadas na Europa sobre um período de tempo; e são as ações europeias que serão decisivas aqui, em oposição ao dinheiro de fora", disse o presidente do Banco Central do Canadá, Mark Carney, em entrevista à imprensa. Como os EUA, o Canadá descartou dar mais dinheiro ao FMI.
No México, o ministro das Finanças, José Antonio Meade, mostrou-se otimista com um acordo para mais dinheiro ao FMI. Ele disse que os compromissos feitos por Japão, Suécia e Dinamarca são um sinal de bom avanço -uma declaração potencialmente significativa uma vez que o México, como presidente do G20 neste ano, tem a chance de formatar não apenas a agenda, mas também o resultado das negociações deste ano.
Uma série de economias emergentes, incluindo Brasil, China e Rússia, tem adotado a cautela em relação a fornecer mais dinheiro ao FMI. Elas querem compromissos de que os novos recursos serão acompanhados por mais poder de voto na instituição.
(Reportagem adicional de Stella Dawson e Rachelle Younglai em Washington, Krista Hughes em Puerto Vallarta e Louise Egan em Ottawa)

Sob pressão, Brics deve decidir hoje se reforça caixa do FMI

Fonte: O Globo

WASHINGTON — O resultado final do encontro de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) começa a ser desenhado nesta quinta-feira, com a reunião entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que compõem o bloco Brics, grupo das principais economias emergentes. Sob pressão do Fundo, que até quarta-feira contabilizava assegurados US$ 320 bilhões em recursos novos para socorrer países-membros que sucumbam diante dos efeitos da crise financeira internacional, o Brics deve definir se contribuirá para o reforço de caixa do Fundo. Os emergentes querem, em troca, que os ministros reunidos no comitê do organismo _ órgão máximo de deliberação _ acordem ao menos uma declaração final forte em favor de mudanças no cálculo de cotas do FMI que reflitam o maior peso dos cinco países na economia global e aumentem seu poder na instituição.
O cacife do Brics é estimado em cerca de US$ 80 bilhões. A ordem de grandeza remete ao aporte que os países fizeram (à exceção da África do Sul) em 2009, quando o FMI precisou de reforço para lidar com as consequências da crise inaugurada em setembro de 2008 com a quebra do banco americano Lehman Brothers. Naquela ocasião, a China colocou à disposição US$ 50 bilhões e Brasil, Rússia e Índia, US$ 10 bilhões cada.
O valor, porém, pode mudar, caso o Brics decida colaborar. Isso porque ele vai depender do tamanho que for acordado para o colchão que o FMI está montando. Depois que os países da Zona do Euro limitaram sua contribuição a US$ 200 bilhões, contra recomendação do organismo de que seriam necessários US$ 500 bilhões, as necessidades de reforço estão sendo recalculadas. Um grupo de trabalho vem se reunindo a semana toda para fechar um número. Autoridades como a diretora-gerente do FMI, Christine Largade, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que a ordem de grandeza estaria na casa de US$ 400 bilhões.
A expectativa é que o tamanho final deste reforço — se ele será acertado já neste encontro de primavera e em qual formato — seja definido na sexta-feira, após os encontros do G-20 (grupo que congrega as 20 maiores economias do mundo) e do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (órgão consultivo, formado pelos ministros ou presidentes dos Bancos Centrais dos 24 países, Brasil incluído, que comandam diretorias no FMI).
— Alguma coisa vai sair. Pode-se definir apenas um valor global para o reforço, pode sair uma estrutura detalhada e pode não sair nada, adiando a decisão, por exemplo, para a próxima reunião de cúpula do G-20. As discussões ainda caminham, há alguns países desenvolvidos que ainda estão hesitando e o Brics querem mais garantias para a implementação da mudança das cotas — afirmou ao GLOBO uma fonte que participa das negociações.
Os Estados Unidos eram o principal país rico a impor obstáculos ao reforço de caixa do FMI, por entender que os europeus deveriam, primeiro, construir seu próprio colchão e demonstrar comprometimento com a implementação de políticas que melhorem a condição da região. Porém, no fim de março, a Zona do Euro concordou em reforçar seus fundos de estabilização e contenção de crise, que agora contam com US$ 800 bilhões.
Apesar de se discutir se o valor e os ajustes em curso são suficientes, a iniciativa europeia atenuou o discurso americano. Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, salientou que não se quer "as pessoas olhando para o FMI como uma maneira de substituir uma resposta europeia mais enérgica". Mas afirmou que o organismo multilateral está a caminho de reuir recursos para enfrentar novas situações adversas.
— O FMI está em uma posição muito boa (...) para demonstrar ao mundo que (...) tem a capacidade de levantar capital adicional de outros países muito, muito rapidamente se precisar fazer isso — disse Geithner. Acho que isso é bom porque provará ao mundo que existe uma capacidade substancial que pode reforçar o que os europeus estão fazendo e ajudar a aliviar, se necessário, os efeitos de qualquer trauma europeu no resto do mundo.
Maior acionista do Fundo, os EUA têm na prática poder de veto na instituição. Os americanos, porém, não vão contribuir para o reforço de caixa do FMI, pois seus aportes são gastos federais, que precisam ser aporvados pelo Congresso. Em ano de eleição, esta tarefa seria políticamente desgastante e provavelmente inviável.
Outras nações avançadas já anunciaram compromisso com o aumento de disponibilidade de recursos ao FMI e este fato vem sendo usado esta semana por Lagarde para pressionar pela "inevitabilidade" do reforço de caixa. Além da Zona do Euro, com US$ 200 bilhões, o Japão assegurou US$ 60 bilhões, a Suécia, US$ 10 bilhões, a Noruega, US$ 9,3 bilhões, a Dinamarca, US$ 7 bilhões e a Polônia, US$ 7 bilhões.
Ao celebrar as manifestações, por meio de nota ontem à noite, Lagarde destacou o "apoio firme" em nome do "espírito do multilateralismo" e salientou que "garantir que o Fundo tenha recursos suficientes para conter crises e promover a estabilidade global mundial é do interesse de todos os seus membros".
— (Os últimos anúncios) elevam a US$ 320 bilhões os compromissos assumidos até agora. Eu me sinto, evidentemente, muito encorajada por esta forte demonstração de apoio ao Fundo e aguardo novos compromissos de outros sócios — disse Christine Lagarde.
Apesar dos apelos, o Brics deve tentar arrancar até o último minuto das negociações um aumento de seu poder no FMI como contrapartida à disponibilidade de mais recursos ao organismo multilateral. Os países querem que uma nova fórmula seja implementada para o cálculos de cotas na instituição, levando em consideração o tamanho das economias. São vários os parâmetros estudados, como Produto Interno Bruto (PIB) nominal, PIB em Poder de Paridade de Compra da moeda (PPP, na sigla em inglês), grau de abertura da economia e participação das nações no comércio global, para citar alguns.
— Há uma resistência muito grande ainda, obviamente de quem vai perder. É o caso da Europa, que está super-representada no FMI, e de países menores — explicou uma fonte ao GLOBO.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Brics:bancos oficiais fazem acordo para emprestar em moeda local

Via Estadão.com

REUTERS
SÃO PAULO, 29 MAR - Os bancos de desenvolvimento de Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, que compõem o bloco dos Brics, assinaram nesta quinta-feira um acordo que estabalece regras gerais para a concessão de linhas de crédito em moeda local.
O objetivo do acordo, firmado durante reunião dos Brics em Nova Dhéli, é promover a intensificação das relações econômicas entre os países emergentes, segundo nota à imprensa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Uma vez que estejam firmados acordos bilaterais entre cada um dos bancos, poderão ser realizados empréstimos nas moedas locais. As instituições deverão examinar as condições em que tais empréstimos serão viáveis, em função da legislação e das normas de seus respectivos países", informou o BNDES.
Foi assinado ainda documento que define regras para a confirmação de cartas de crédito em operação de exportação entre os cincos países.
Ambos os acordos têm vigência de cinco anos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vício em Internet: um mau a combater

Talvez este vício da internet tenha deixado um mundo pior e desumano.
 Redes sociais estão derrubando as relaçoes humanas?
Veja logo a seguir uma reportagem interessante.

http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2012/02/viciados-em-internet-anonimos.html