quinta-feira, 26 de abril de 2012

País precisa de contadores

Via Prof. Lino Martins...
 
A partir da adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, os International Financial Reporting Standards (IFRS), em 2009, ocorreu uma grande transformação …
Zulmira Felicio

A partir da adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, os International Financial Reporting Standards (IFRS), em 2009, ocorreu uma grande transformação no mercado de auditoria e consultoria do Brasil.
Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções, estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/2007, conhecida como a Nova Lei das S.A., cujo objetivo principal é harmonizar as regras brasileiras com as implementadas no mercado europeu. Com isso, chegou a vez de as pequenas e médias empresas se adaptarem às normas internacionais.
A aplicação dos International Financial Reporting Standards elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas, e a conversão das normas internacionais de relatórios financeiros permitiu às companhias pequenas e médias remodelar os negócios com índices reais de desempenho. Além disso, nos últimos anos surgiram novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, o Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins, que tomam muito tempo dos profissionais ou exigem a contratação de outros especialistas no assunto.

Queda
Mas ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: “Onde estão os contadores especializados?”
Neste sentido, a situação não fica muito diferente quando pensamos apenas no Estado de São Paulo. São 133.848 profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Há 19.739 organizações contábeis, das quais 9.257 são constituídas por empresários ou escritório individual, e temos um saldo de 10.482 sociedades. Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador.
“Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente duas mil vagas para Ciências Contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao fim do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Deste total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720. Como desde 2011 o setor adota o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano”, analisa o diretor da BDO RCS.
Deste total, mesmo que aprovadas, nem todas as pessoas terão o CRC ou o conhecimento pleno das normas dos IFRS. “Não é possível saber ao certo quantos profissionais habilitados ingressam no mercado, mas certamente é um número insuficiente para atender à demanda que não para de crescer nos escritórios contábeis, nas empresas de auditoria e consultoria e nos milhares de empresas que possuem contabilidade interna”, diz Amano.

Impactos
Segundo Amano, as mudanças dos IFRS viraram do avesso a rotina dos contadores brasileiros, uma vez que as regras eram bem diferentes das aplicadas no mercado nacional. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei n. 1.638/2007, -que atualizou a Nova Lei das S.A.- e dizem respeito principalmente às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade brasileira pudesse estar de acordo com os IFRS, foram introduzidos também novos conceitos na legislação societária do País. “Um dos maiores desafios que enfrentamos foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos deles, especialmente os que lidam com pequenas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resistência em se adequar às normas dos IFRS, pois elas alteram a forma de lançamento contábil que o contador estava acostumado a fazer com base na legislação tributária.”
A Lei n. 11.638/2007 entrou em vigor no primeiro dia de 2008, estendendo-as às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações.

Fonte: DCI

terça-feira, 24 de abril de 2012

Educação financeira poderá ser obrigatória nas escolas do Rio

Fonte: Globo.com


RIO — Alunos do Ensino Médio das escolas estaduais poderão em breve aprender em sala de aula como planejar os gastos do dia a dia, poupar e escolher a melhor opção de investimento, entre outras lições de finanças pessoais. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou um projeto de lei que prevê a inclusão da educação financeira no currículo — como complementação — dos colégios do estado. O governador Sérgio Cabral tem até esta terça-feira para aprovar ou vetar a nova lei.
“São conhecimentos necessários ao exercício de qualquer profissão e também ao bom desempenho da vida doméstica”, justificou o deputado José Luiz Nanci (PPS) no texto de apresentação do projeto.
A matéria, que desenvolverá os princípios de planejamento, gerenciamento, avaliação e controle da economia pessoal e familiar, terá o conteúdo elaborado pela Secretaria de Estado de Educação. O tema será desenvolvido por meio de palestras, atividades interdisciplinares, leitura e interpretação de textos, conforme a proposta.
Segundo o consultor e professor de educação financeira Marcos Crivelaro, se passar a valer, a nova prática nas escolas poderá ajudar a formar consumidores mais preparados e exigentes:
— Se os professores conseguirem tornar o tema interessante e atrelar o assunto à realidade dos alunos, será uma boa iniciativa. Já se sabe que não são as grandes compras que comprometem o orçamento das famílias. Em muitas situações, é o cafezinho de todo dia, as pequenas compras. Portanto, é importante que o jovem aprenda a planejar. E isso vale, por exemplo, para a aposentadoria. Como tem o tempo a seu favor, um adolescente já pode começar a cuidar da vida financeira a partir dos 16 anos — indica Crivelaro.
A economista Cristina Martinussi também destaca a associação da prática com a teoria para que um projeto de educação financeira tenha bons resultados:
— Consciência e planejamento são fundamentais para o consumidor analisar, por exemplo, um contrato de crédito e evitar o superendividamento. É importante que um programa de educação financeira inclua atividades práticas, como a criação de planilhas para organizar o orçamento doméstico. E também explicações sobre as ferramentas do mercado, esclarecer como funcionam empréstimo consignado, cheque especial, cartão... — diz a assessora técnica do Procon-SP, que organiza mensalmente palestras gratuitas sobre o tema.
Mau uso do crédito não está relacionado ao nível de instrução
Mas alunos do Ensino Médio, ainda adolescentes, estão suficientemente preparados para compreender temas considerados “espinhosos”, como matemática financeira e juros compostos? Para a professora de finanças Sheila Maia, da ESPM-RJ, o projeto pode dar certo, pois incentivará os jovens a falar sobre dinheiro com a família, algo ainda pouco comum na sociedade brasileira:
— As pessoas podem estudar uma vida inteira e não se instruírem financeiramente, ou não terem instrução nenhuma e apresentarem uma boa administração com o seu dinheiro. O mau uso do crédito não está relacionado ao nível de instrução, mas sim à compreensão daquilo que é relevante. O segredo para ter controle financeiro não é saber o quanto você ganha, mas o quanto gasta. Por isso é tão importante sentar com a família e organizar o orçamento — afirma.
Mestre em economia, Sheila Maia considera a informação a respeito dos juros que incidem sobre todos os produtos como uma das principais noções de economia a serem transmitidas aos alunos. Ao pesquisar o comportamento do consumidor inadimplente, a professora concluiu que, além de não estarem acostumados a planejar o futuro após décadas de inflação alta, os brasileiros ainda confundem as compras necessárias com as supérfluas:
— Diferenciar o que é necessidade do que é desejo é fundamental quando se quer ser um consumidor consciente. Não há problema em comprar algo apenas para satisfazer uma vontade. Só não se pode pagar juros para saciar esse desejo — destaca a professora.
Nos EUA, alunos desconhecem riscos do cartão de crédito
Mesmo com leis que tornaram mais difícil aos bancos oferecer cartões de crédito para universitários, as dívidas continuam sendo um grande problema nos campi dos Estados Unidos. Um novo estudo aponta que, embora 70% dos graduandos e 96% dos estudantes de pós-graduação tenham cartões, menos de 10% pagam a dívida na íntegra todos os meses e apenas 15% têm alguma idéia de quanto é a taxa de juros.
Os alunos desconhecem os riscos do uso do cartão de crédito e os fundamentos de sua utilização, de acordo com o estudo "Alfabetização Financeira e Cartões de Crédito”, publicado na edição deste mês do “International Journal of Business and Social Science” (Jornal Internacional de Negócios e Ciências Sociais).
“Eles contraem dívidas enormes, sem ter qualquer ideia de quanto estão pagando por esse privilégio. Isso pode parecer apenas outro exemplo de imaturidade dos estudantes, mas não é desculpa, disse à publicação Gail Cunningham, porta-voz da Fundação Nacional de Aconselhamento de Crédito. “O fato de estarem na faculdade indica que eles têm a capacidade de aprender os fundamentos básicos do sucesso financeiro, mas estão optando por não fazer isso.”
Os pesquisadores ouviram 725 estudantes de cinco escolas diferentes e observaram que aqueles que tiveram aulas de direito empresarial ou de ética estavam mais bem informados sobre os custos do cartão de crédito.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/educacao-financeira-podera-ser-obrigatoria-nas-escolas-do-rio-4719980#ixzz1sxVmmdlA
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Morgan Stanley tem prejuízo por perda contábil


19 Abr (Reuters) - O Morgan Stanley amargou perdas durante o primeiro trimestre após uma regra contábil ter custado ao banco 2 bilhões de dólares, mas, excluindo esse item extraordinário, o lucro do banco cresce sob o fortalecimento da gestão de riquezas e corte de custos.
O banco de investimento de registrou uma perda de 119 milhões de dólares, ou 0,06 dólar por ação durante o período, comparado com um lucro de 736 milhões de dólares, ou 0,50 dólar por ação, no mesmo período do ano passado.
A instituição também informou um prejuízo de operações contínuas no primeiro trimestre de 0,05 dólar por ação.
Excluindo o item extraordinário, conhecido como ajuste de avaliação de dívida (DVA, na sigla em inglês), o qual exige que companhias atestem mudanças nos valores de suas dívidas, o Morgan Stanley teria apresentado lucro de 1,4 bilhão de dólares, ou 0,71 dólar por ação.
O resultado seria comparado com o lucro um ano antes de 1,1 bilhão de dólares, ou 0,59 dólar por ação, excluindo o DVA.
(Por Lauren Tara LaCapra)

FMI diz ter levantado US$ 320 bi em novos recursos

Fonte: Reuters

A Suécia disse que forneceria 10 bilhões de dólares e elevou o volume depois para 14,7 bilhões, enquanto a Dinamarca disse que daria 7 bilhões de dólares. A Noruega prometeu 9,3 bilhões de dólares.
O esforço para ampliar os cofres do FMI deve dominar a reunião de autoridades do G20 -grupo formado pelas principais economias do mundo- na quinta e sexta-feira.
Falando na Brookings Institution, Geithner afirmou que os compromissos que já surgiram devem mostrar aos mercados financeiros que o Fundo consegue angariar capital rapidamente quando necessário, perspectiva que deve aliviar o nervosismo relacionado à crise.
ESPERANÇA DE ACORDO
Apesar de a Europa ter ganhado alguns elogios pelas ações que adotou para construir suas próprias defesas visando a conter os problemas relacionados à dívida, o FMI alertou nesta semana que a crise ainda é a maior ameaça à economia mundial.
"A solução das questões na Europa não tem a ver com um firewall, tem a ver com decisões que serão tomadas na Europa sobre um período de tempo; e são as ações europeias que serão decisivas aqui, em oposição ao dinheiro de fora", disse o presidente do Banco Central do Canadá, Mark Carney, em entrevista à imprensa. Como os EUA, o Canadá descartou dar mais dinheiro ao FMI.
No México, o ministro das Finanças, José Antonio Meade, mostrou-se otimista com um acordo para mais dinheiro ao FMI. Ele disse que os compromissos feitos por Japão, Suécia e Dinamarca são um sinal de bom avanço -uma declaração potencialmente significativa uma vez que o México, como presidente do G20 neste ano, tem a chance de formatar não apenas a agenda, mas também o resultado das negociações deste ano.
Uma série de economias emergentes, incluindo Brasil, China e Rússia, tem adotado a cautela em relação a fornecer mais dinheiro ao FMI. Elas querem compromissos de que os novos recursos serão acompanhados por mais poder de voto na instituição.
(Reportagem adicional de Stella Dawson e Rachelle Younglai em Washington, Krista Hughes em Puerto Vallarta e Louise Egan em Ottawa)

Sob pressão, Brics deve decidir hoje se reforça caixa do FMI

Fonte: O Globo

WASHINGTON — O resultado final do encontro de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) começa a ser desenhado nesta quinta-feira, com a reunião entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que compõem o bloco Brics, grupo das principais economias emergentes. Sob pressão do Fundo, que até quarta-feira contabilizava assegurados US$ 320 bilhões em recursos novos para socorrer países-membros que sucumbam diante dos efeitos da crise financeira internacional, o Brics deve definir se contribuirá para o reforço de caixa do Fundo. Os emergentes querem, em troca, que os ministros reunidos no comitê do organismo _ órgão máximo de deliberação _ acordem ao menos uma declaração final forte em favor de mudanças no cálculo de cotas do FMI que reflitam o maior peso dos cinco países na economia global e aumentem seu poder na instituição.
O cacife do Brics é estimado em cerca de US$ 80 bilhões. A ordem de grandeza remete ao aporte que os países fizeram (à exceção da África do Sul) em 2009, quando o FMI precisou de reforço para lidar com as consequências da crise inaugurada em setembro de 2008 com a quebra do banco americano Lehman Brothers. Naquela ocasião, a China colocou à disposição US$ 50 bilhões e Brasil, Rússia e Índia, US$ 10 bilhões cada.
O valor, porém, pode mudar, caso o Brics decida colaborar. Isso porque ele vai depender do tamanho que for acordado para o colchão que o FMI está montando. Depois que os países da Zona do Euro limitaram sua contribuição a US$ 200 bilhões, contra recomendação do organismo de que seriam necessários US$ 500 bilhões, as necessidades de reforço estão sendo recalculadas. Um grupo de trabalho vem se reunindo a semana toda para fechar um número. Autoridades como a diretora-gerente do FMI, Christine Largade, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que a ordem de grandeza estaria na casa de US$ 400 bilhões.
A expectativa é que o tamanho final deste reforço — se ele será acertado já neste encontro de primavera e em qual formato — seja definido na sexta-feira, após os encontros do G-20 (grupo que congrega as 20 maiores economias do mundo) e do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (órgão consultivo, formado pelos ministros ou presidentes dos Bancos Centrais dos 24 países, Brasil incluído, que comandam diretorias no FMI).
— Alguma coisa vai sair. Pode-se definir apenas um valor global para o reforço, pode sair uma estrutura detalhada e pode não sair nada, adiando a decisão, por exemplo, para a próxima reunião de cúpula do G-20. As discussões ainda caminham, há alguns países desenvolvidos que ainda estão hesitando e o Brics querem mais garantias para a implementação da mudança das cotas — afirmou ao GLOBO uma fonte que participa das negociações.
Os Estados Unidos eram o principal país rico a impor obstáculos ao reforço de caixa do FMI, por entender que os europeus deveriam, primeiro, construir seu próprio colchão e demonstrar comprometimento com a implementação de políticas que melhorem a condição da região. Porém, no fim de março, a Zona do Euro concordou em reforçar seus fundos de estabilização e contenção de crise, que agora contam com US$ 800 bilhões.
Apesar de se discutir se o valor e os ajustes em curso são suficientes, a iniciativa europeia atenuou o discurso americano. Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, salientou que não se quer "as pessoas olhando para o FMI como uma maneira de substituir uma resposta europeia mais enérgica". Mas afirmou que o organismo multilateral está a caminho de reuir recursos para enfrentar novas situações adversas.
— O FMI está em uma posição muito boa (...) para demonstrar ao mundo que (...) tem a capacidade de levantar capital adicional de outros países muito, muito rapidamente se precisar fazer isso — disse Geithner. Acho que isso é bom porque provará ao mundo que existe uma capacidade substancial que pode reforçar o que os europeus estão fazendo e ajudar a aliviar, se necessário, os efeitos de qualquer trauma europeu no resto do mundo.
Maior acionista do Fundo, os EUA têm na prática poder de veto na instituição. Os americanos, porém, não vão contribuir para o reforço de caixa do FMI, pois seus aportes são gastos federais, que precisam ser aporvados pelo Congresso. Em ano de eleição, esta tarefa seria políticamente desgastante e provavelmente inviável.
Outras nações avançadas já anunciaram compromisso com o aumento de disponibilidade de recursos ao FMI e este fato vem sendo usado esta semana por Lagarde para pressionar pela "inevitabilidade" do reforço de caixa. Além da Zona do Euro, com US$ 200 bilhões, o Japão assegurou US$ 60 bilhões, a Suécia, US$ 10 bilhões, a Noruega, US$ 9,3 bilhões, a Dinamarca, US$ 7 bilhões e a Polônia, US$ 7 bilhões.
Ao celebrar as manifestações, por meio de nota ontem à noite, Lagarde destacou o "apoio firme" em nome do "espírito do multilateralismo" e salientou que "garantir que o Fundo tenha recursos suficientes para conter crises e promover a estabilidade global mundial é do interesse de todos os seus membros".
— (Os últimos anúncios) elevam a US$ 320 bilhões os compromissos assumidos até agora. Eu me sinto, evidentemente, muito encorajada por esta forte demonstração de apoio ao Fundo e aguardo novos compromissos de outros sócios — disse Christine Lagarde.
Apesar dos apelos, o Brics deve tentar arrancar até o último minuto das negociações um aumento de seu poder no FMI como contrapartida à disponibilidade de mais recursos ao organismo multilateral. Os países querem que uma nova fórmula seja implementada para o cálculos de cotas na instituição, levando em consideração o tamanho das economias. São vários os parâmetros estudados, como Produto Interno Bruto (PIB) nominal, PIB em Poder de Paridade de Compra da moeda (PPP, na sigla em inglês), grau de abertura da economia e participação das nações no comércio global, para citar alguns.
— Há uma resistência muito grande ainda, obviamente de quem vai perder. É o caso da Europa, que está super-representada no FMI, e de países menores — explicou uma fonte ao GLOBO.